quinta-feira, 23 de julho de 2015

A vida (temporariamente) sem os gatos.

Oi gente, tudo bem com vcs?

Nossa, este blog não vê uma atualização desde fevereiro deste ano. Que vergonha.

Fico super triste de não estar por aqui trocando ideias, sugestões, planos, pensamentos e propostas de como tornar a vida dos nossos e de tantos outros gatinhos por aí um lugar melhor e mais justo.

Me perdoem a ausência.

Ultimamente falta, saudade, solidão são as palavras que comandam a minha vida e este blog, que é sobre a vida com gatos, tem hoje um post sobre como é a vida sem gatos ou sobre a vida longe dos seus gatos.

Eu nem sei muito como colocar em palavras direito, mas a verdade é que hoje tenho certeza de uma coisa que eu já sabia lá no fundo: eu não posso ser 100% feliz e realizada onde meus filhinhos não estão. Não importa se todo o resto está como eu sempre sonhei ou segue por um caminho positivo.

Eu sempre disse que não me mudaria para uma casa para onde não pudesse levá-los, não mudaria para um país onde eles não pudessem entrar com certa facilidade e, mesmo que um médico me diga que eu estou morrendo e preciso dar meus gatos, eu morro, mas não dou.

Hoje tenho mais certeza disso que nunca, mesmo já tendo sido testada sobre minhas prioridades quando precisei evacuar meu apartamento correndo por conta de um desmoronamento, mas não saí de lá enquanto não tinha os 3 comigo. Se fosse para o prédio desabar na cabeça deles, que desabasse na minha também. Call me crazy, mas isso é apenas amor. Amor puro e verdadeiro, além de senso de responsabilidade e valor (clica aqui para saber sobre o desmoronamento).

Pois bem, eis que agora me pego sentindo falta deles a cada segundo dos meus dias. Estamos há mais de 9.513km de distância ou 12,5h de avião e cada dia é uma nova forma de sentir a ausência deles na minha vida. Cada dia que passa conheço uma nova forma de sentir o incômodo do vazio, da saudade, da falta, da solidão (e a solidão pesa não só pela falta deles, mas, pasmem, eu tb amo pessoas e sinto a falta delas, mas a falta deles só torna tudo mais difícil).

Já são 3 meses sem ver, abraçar, beijar, fungar, dar colo e sentir o calor, o ronronado e o peso dos meus bebês no meu colo, sob o meu peito quando vou dormir ou esparramados na minha barriga enquanto vejo televisão. A falta destas coisas não pode ser acalmada por nada nessa vida.

Nunca imaginei sentir uma dor tão grande quanto a que venho sentindo toda vez que penso neles, o que acontece todos os dias em diferentes momentos e por diferentes motivos. Um pedido de ajuda para um gatinho necessitado no facebook, a foto das amigas e dos seus gatinhos, um vídeo, meu amigo de trabalho comentando que não vê a hora de chegar em casa e encontrar com os seus dois gatinhos e pronto. Eu já sinto o peito apertar e os olhos encherem de lágrimas.

A distância só aumenta a paranóia, aquela que bate no peito toda vez que achamos que só porque estamos longe alguma coisa vai dar errado. Acho que todo mundo sofre deste mal, não?

A verdade é que a distância nem aumenta e nem diminui a chance de alguma coisa dar errado e estarmos perto também não nos torna mais poderosos e capazes de resolver determinadas situações. As coisas são como elas são e ponto, mas quem disse que o coração entende essa regra básica de funcionamento do mundo?

Meus bebês me procuram pela casa toda vez que os chamo pelo Skype. Eles não focam em mim quando são colocados diante da tela do computador, mas ainda sabem quem eu sou. Sinto um medo profundo de que eles não me reconheçam quando me reencontrarem. Sinto medo da rejeição, que sabemos também ser uma realidade e sinto medo que meu pequenino, Coicoi, esteja deprimido porque estou longe. Uma vez passei 30 dias fora por conta do trabalho também e quando voltei encontrei um gatinho de pescoço careca tomado por fungo. Resistência baixa, saudade de mamãe, Coicoi fraquinho...ultimamente todas as fotos que recebo dele são dele isolado, em cima do guarda roupa dormindo.

Além da saudade e tudo isso que descrevi acima, sinto culpa também. Uma culpa absurda de roubar da nossa convivência 7 meses, já que sabemos que a vida deles é tão mais curta que a nossa.

Descobri que eu posso ter sido ventania um dia, mas eles me fizeram árvore. Fui feita para estar onde eles estão. Este é o melhor lugar do mundo, apesar de todos os pesares.

Vivo em um dilema, pois apenas quem tem realmente a oportunidade de morar fora, de viver a vida de uma pessoa de outro lugar completamente diferente sabe o que é isso e sabe o quanto isso, apesar de preconceitos, dificuldades e tudo mais pode ser infinitamente melhor que viver num país onde tudo custa os olhos da cara, onde não há segurança, não há justiça, não há estrutura, não há educação que baste. Me pergunto, devo tentar ficar aqui e submeter meus Timininus aos dramas de viajarem de avião por tantas horas, morrendo de medo e stress ou simplesmente volto para a nossa casa?

Cada dia uma sensação, uma certeza (que vira incerteza tão rapidamente quanto foi certeza), um medo e uma forma de doer pela falta que eles fazem.

Neste momento escrevo com lágrimas nos olhos. Hoje visitei meus amigos italianos, Martha e Pau e me faz mto bem ter eles por perto. Foi a forma que Deus encontrou de me ajudar a sobreviver a isso, com certeza, mas nada na vida pode fazer sarar a ausência deles se não eles mesmos.

Engraçado mesmo que essa dor era a que eu mais temia e a única da qual eu estava certa que sofreria intensamente...

Se vc está se preparando para ficar longe deles por algum tempo, seja pelo motivo que for e se vc os ama com todo o seu corpo e alma como eu amo os meus, então apenas tente ser forte. Eu acho que a gente sobrevive (algo ainda a se confirmar nos próximos meses! rsrs), mas que é uma das situações mais incômodas e difíceis que eu conheci (e olha que nem tudo foi bolinho até aqui), isso não posso negar.

Pra me despedir posto algumas das fotos que recebi deles enquanto estou aqui e apresento a vcs tb meus sobrinhos italianos, Martha e Pau. Obrigada por existirem, my little girl and my big guy! <3

Banzé, meu duducho lindo.

Panqueca, meu menino com feições de sábio

Coicoi, a criancinha de casa.

Martha, minha amiguinha pequenina e delicada.

Pau, gatão lindo e gostoso.
















quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Novas Perspectivas Alimentares

Há alguns dias, ao escovar o Banzé e O Coicoi, encontrei caspinhas nos pêlos.

Lí ou no Catster ou no site do Jackson Galaxy (alguma resenha de algum estudioso) que caspinhas podem ser indícios de desidratação (dentre milhões de outras coisas e até mesmo nada) e já fiquei super preocupada.

Pois bem, a primeira atitude desta mãe desesperada foi a de comprar uma seringa e enfiar água goela abaixo. Não preciso nem dizer que os Timininus odiaram, certo?

Coloquei na balança e achei o stress da água forçada tão prejudicial quanto a falta da água.

Os gatos, aprendi com um amiga estudante de veterinária, são animais do deserto.

Eles não possuem o hábito de tomarem água e, na natureza, retiram toda a úmidade de que necessitam dos alimentos, no caso carnes cruas de suas caças.

Ao domesticarmos estes pequenos selvagens nem sempre conseguimos ensinar a eles que agora, em nossas casas, não há caça, mas apenas uma comida ressecada e industrializada e que não há água do corpo morto de um animal, mas um potinho aqui, uma fontinha alí, uma torneirinha no máximo.

Estou num esforço danado de prevenção de qualquer problema com os meninos. Quero começar a realizar exames para identificar o princípio de qualquer doença (só preciso ficar rica antes! rsrs), para que um dia eles não caiam mortos ou em sofrimento profundo porque tem um câncer devorando seus corpinhos há tempos ou qualquer outra coisa.

No entanto, não existem estudos que ligam a ingestão de alimentos úmidos a diminuição das taxas de problemas renais, muito comuns em gatos, afinal, aprendi que estes problemas são mto mais genéticos que qualquer coisa, mas como eu sou cheia das teorias na minha cabeça, meio paranóica e tudo mais, decidi mudar algumas coisas.

As medicinas (tanto a veterinária quando a humana) são preventivas e não curativas, certo? Pois bem, previnamos então. Na minha cabeça, do meu jeito (que não é perigoso, que fique claro) e com o meu conhecimento nulo de medicina veterinária! rsrssr

Tendo dito isto, resolvi mudar as perspectivas alimentares dos meninos e, em muitas conversas com a amiga estudante de veterinária, dona de 4 gatos (sendo que 3 estão com a insuficiência renal sob controle – já possuem a doença - não estou dizendo que estão sob controle por causa da almentação, ok?) e super experiente nos cuidados destes fofos, aprendi e resolvi o seguinte:

- Pensei em complementar a alimentação deles com frutas, carne crua e vegetais:

Ela me disse que carne crua pode conter diversos tipos de parasitas e que isto pode ser altamente prejudicial. Ou seja, carne crua não é muito legal.

Gatos não são como cachorros, que possuem uma gama maior de possibilidades e gostos alimentares, eles são carnívoros absolutos e precisam mesmo de carne, então dificilmente um gato vai amar um prato de salada de fruta ou vegetais.

Outra questão é que além da carne existem minerais e vitaminas essenciais para a vida deles e que, alimentando os bebês com comidas a nossa escolha (carnes, vegetais e frutas), ainda que eles aceitem, é perigoso, pois estes alimentos não são balanceados naturalmente para atender todas as necessidades dos gatinhos.

A conclusão é de que sachês e patês (até mesmo as rações secas, apesar de seeeecas), são balanceados e possuem tudo o que eles precisam para se desenvolverem e viverem uma vida saudável.

Ração (seca ou úmida, ideal os dois!) neles!!!

- Diminuir ração seca e aumentar o consumo de sachês e patês – criar momentos para as refeições:

Aí é uma parte que precisa ser feita com mto cuidado. Os gatos que comem só ração seca e que dispõe de ração seca à vontade quase que 100% do tempo são obesos.

O ideal, segundo orientação do Dr. Valdo – papa dos gatos que possui uma clínica especializada em felinos chamada Vetmasters – é que os bichanos pesem até 5kg. Qualquer grama acima disto pode significar que eles estão obesos e, quanto mais gordos, menos ativos e, quanto menos ativos, menos saudáveis.

Eles se acostumam (apesar de o processo poder ser penoso) com refeições por dia – de 2 a 3, então o ideal é que estas refeições sejam planejadas e que sejam de ração úmida em sua maioria.

Esta minha amiga, a Yumi, dá 3 refeições ao dia para os seus gatos  e da seguinte maneira:

1. Ração seca de manhã – o prato fica de 30 minutos a 1 hora disponível e depois ele é recolhido;

2. Ao chegar em casa, no comecinho da noite, ela dá um sachê para cada um dos seus gatos;

3. Uma segunda dose de sachê antes dela ir dormir, o que no meu caso ocorreria próximo da meia noite.

Os gatos dela se adaptaram bem e até por isso ela consegue tb controlar bem os renais.

Este tipo de alimentação deve passar por um cálculo junto ao veterinário idealmente, para que o mesmo possa estabelecer quantos gramas de cada coisa, quantas vezes ao dia, cada gato precisa – de acordo com seu peso, idade e provavelmente perfil.

Se não for possível, as próprias embalagens de ração tem indicações de dosagem. Digo isto porque é muito importante que o gato NÃO PERCA PESO EM EXCESSO E RAPIDAMENTE.

Este tipo de processo provavelmente ocasionará no emagrecimento do seu gordinho, mas gatos precisam perder peso devagar, pois a perda de peso muito rápida gera um problema gravíssimo para o fígado e muitas vezes fatal para o gatinho, a lipidose hepática.

- Troca da ração seca por uma opção sem cereais e livre de transgênicos:

Mesmo as rações super premium como Royal Canin, Premier e Proplan, são cheias de coisas que só engordam os gatos e enchem a barriga, mas que não são necessárias para a manutenção da vida e da saúde do organismo – são os cereais.

Com isto em vista a Farmina Pet Foods criou a ração N&D, uma ração que contém carnes, frutas e vegetais apenas. Nada de excesso de carboidratos e coisas que eles não precisam.

Imagem retirada do site da Farmina, na área sobre a ração N&D


Comprei de cara o pacote pequeno da foto para ver se os Timininus gostavam e para fazer a adaptação das rações, porque antes eles estavam comendo a Premier Pet Light sabor Salmão.

Preciso dizer para vcs que esta ração mantinha o peso deles na mesma, mas não emagrecia. Era a coca light dos gordinhos! rsrsrs

Comprei a de Frango com Romã, porque meus meninos (e os gatos da praça) demonstram claramente uma predileção por alimentos de frango ao invés de carne ou peixe.

Aproveitei e fiz uma comprona de sachês de diversos modelos. O Banzé, o frescurento de casa, só come sachê Royal Canin Ultralight ou Intense Beauty. Nada de Fancy Feast, nada de Three Cats, só Royal.

O Coicoi e Panqueca gostaram de quase todos, menos o mais caro, o Trèsor.
Ninguém quis comer e o Panqueca devolvou-me um belo de um gorfo imediato no instante em que passei um pouco do patê na boca dele, pra ver se abria o apetite. rsrsrsrsrs

Confesso que, com correrias de final de ano, viagenzinhas aqui e alí, festas carnavalescas e trabalho, não consegui ainda mudar completamente a rotina de alimentação deles, mas já estou deixando eles períodos um pouco mais longos sem comida, completando o pratinho menos vezes e até retirando os pratos em determinados momentos.

Ontem mesmo quando cheguei em casa retirei a ração seca por cerca de 3h (o suficiente para rolar uma concentração de gatos alucinados no local dos pratos de comida – vazios – e olhares de misericórdia, mamãe…). Dividi um sachê entre os 3 e, tirando o Banzé, Coicoi e Panqueca comeram toda a sua parte.


Oremos para que esta mudança tenha mesmo um efeito altamente benéfico na vida deles. Isso só vou saber com o caminhar da carruagem, mas o que posso adiantar é que, por não ter carboidratos nesta ração, os meninos já perderam um pouco de peso, naturalmente!


Coicoi realizando o controle de qualidade nas novas aquisições alimentares realizadas ontem.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Sobre Gatos e o Mito da Toxoplasmose - AGAIN!

Pessoal, bom dia!

Hoje me deparei com uma matéria na Revista Veja que, assim como muitas outras que já falamos na página do Facebook, é um verdadeiro desserviço.

Sabemos que as premissas básicas do jornalismo sério são averiguação de fatos, fontes confiáveis e não apresentar nenhuma tendência de opinião do jornalista ou manipulação da opinião das pessoas que lerão a matéria. Não estamos falando de resenhas ou editoriais onde a opinião do jornalista é o que importa, ok?

A dita revistinha, levada tão seriamente por tanta gente neste país, não pratica jornalismo sério na minha opinião.

Publicaram ontem, sob assinatura de uma jornalista chamada Rita Loiola, uma matéria que apresenta riscos sérios de morte através das mordidas dos gatos e vejam, não são a raiva e a toxoplasmose!!

O início da matéria já não pode ser levado a sério, pois começam dando a entender que os gatos são fontes inesgotáveis da tão temida toxoplasmose...

A raiva e a toxoplasmose são enfermidades conhecidas que podem ser transmitidas de gatos a humanos. Mas uma terceira merece atenção: a doença da mordida do gato(...)”

Não vou me ater ao restante do conteúdo, que torna os bichanos armas letais passíveis de temor e combate (para os menos esclarecidos), mas vou mais uma vez falar da toxoplasmose, porque para mim é ainda o fim dos tempos descobrir que médicos e até veterinários acreditam que os gatos são responsáveis pela disseminação do ooscito da toxoplasmose e que ainda recomendam que grávidas e mamães de crianças pequenas se desfaçam dos seus gatos ou, ainda, utilizem a nomenclatura idiótica de “Doença do Gato” quando falam em toxoplasmose.

Parece que no que diz respeito aos gatos ainda estamos na idade média. Eles dão azar, eles são traiçoeiros, eles espalham doenças, eles matam...pelamordedeeeeeeus!!!

Meu povo e minha pova, vamos ajudar a mudar este quadro? Vamos espalhar informação e questionar as bobagens que ouvimos por aí?! o.O

Se seu médico ou veterinário sugerir que vc, grávida ou mãe de recém nascido, se desfaça do seu gato, não acredite nisso. Busque médicos melhor informados e esclarecidos, pois se eles ainda acreditam neste tipo de bobagem, vai saber quantas bobagens mais eles utilizam para embasar suas práticas, né? Que Deus nos livre destes tipos!

Vamos aos fatos então:

- Gatos podem ser hospedeiros do protozoário, (não significa que todos são), mas apenas 1% deles disseminará este protozoário – pouquíssimos felinos – durante pouquíssimos dias e somente uma vez na vida;

- A disseminação não acontece através de mordeduras ou arranhões, ela acontece apenas através das fezes e durante meros 10 dias e, uma vez mais, somente uma vez na vida do gato;

- Para se contaminar uma pessoa tem que: ter contato com um gato que está disseminando o protozoário (1%) + ter contato com as fezes deste gato dentro dos 10 dias de disseminação uma única vez na vida do gato +  estas fezes precisam necessariamente estarem expostas ao ambiente por no mínimo 72 horas + a pessoa precisa comer o cocô do gato ou então manipular este cocô e depois colocar a mão na boca (ou seja, além de tuuuuudo isso que é raro acontecer ao mesmo tempo, a pessoa precisa ter hábitos de limpeza duvidáveis ou inexistentes!). Lembrando que a contaminação acontece apenas através da INGESTÃO do bichinho da toxo.

- A pessoa que contrai toxoplasmose, provavelmente o fará ingerindo alimentos mal lavados (verduras e legumes), comendo carne de porco, vaca ou aves crua ou mal cozida ou até através de baratas.

- Gatos que não possuem acesso às ruas, que não caçam pombas ou outros animais, não serão expostos ao protozoário – alimente com ração e mantenha os bichinhos seguros em casa.

Pra quem não entendeu e quer que eu desenhe, aqui está:


guia rápido de como contrair toxoplasmose de gatos - não tão rápido será encontrar as condições perfeitas para isso. Talvez vc não encontre nunca em toda a sua vida.

Eu nunca fui exposta ao protozoário. Sou testada e negativada para este e outros mitos de transmissão através de gatos e vejam, não lido apenas com os meus, limpos, lindos e indoor. Lido com população de rua e abandonados e resgatados. Sou mordida, arranhada e mastigada até com frequência e nunca, nunca contraí nada e nunca tive nenhuma ferida que evoluiu para qualquer tipo de infecção, por mais leve ou agressiva que fosse.

Também não conheço ninguém que tenha tido nada. Ao contrário, conheço inúmeras grávidas que não levaram em conta este tipo de falácia e que hoje possuem bebês saudáveis, felizes e cheios de amor pelos bichanos.

E, para finalizar fornecendo outras fontes de consulta e informação, seguem alguns links sobre a toxoplasmose e os gatos:




Sofia, a delícia da minha amiga Fabiana, entre irmãos.

Sofia e Mandy.

Sofia com as irmãs Luna e Catarina

a Pilar é a primeira filha da amiga Paula, que amamentou ela e a Paçoca ao mesmo tempo!

Pi e irmão Figo

Pi e irmão Guigo, o ladrão de cadeirinhas!

Pilar em seu momento Felícia - dizendo olá para cada um dos seus irmãos.

Pi pequena com a irmã Paçoca

Lily, a bebê de 2 meses da Paula cedendo gentilmente a cadeirinha pro Figo.

Ju Bussab, fundadora do Adote um Gatinho com sua bebê recém nascida e um irmãozinho felino.



TOXOPLASMOSE, A CULPA NÃO É DO GATO!















sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Quer ajudar? Pergunte-me como!? :)

Olá pessoal, tudo bem?

Faz tempo que não posto, né?

Confesso que estava segurando um pouco as postagens para manter o post abaixo, das 15 fofuras, em foco.

Infelizmente os que não estão marcados como adotados abaixo continuam esperando, então compartilhar é sempre uma boa ideia, ok?

Hoje estou aqui para falar de voluntariado. De como ajudar uma causa que te motiva, seja ela animal ou humana.

Nosso Estado, como todos vemos e comprovamos no nosso dia a dia, não provém tudo aquilo que é de sua responsabilidade garantir para a população e, no Brasil, muito do que acontece em prol de pessoas que necessitam é feito pelo famoso terceiro setor.
Sem ele estaríamos ainda mais ferrados.

Pois bem, eu penso que todos aqueles que são capazes de se compadecerem profundamente por alguma coisa, são aqueles capazes tb de agir para mudar o rumo das coisas. Reforço sempre que qualquer ação, por menor que seja, é essencial. Quantas vezes não vemos coisas boas acontecendo, problemas sendo resolvidos porque uma corrente do bem foi iniciada em algum ponto, por alguém que pensava que sua contribuição não era nada?

Podemos ser veículos do bem o tempo todo. 

Existem mil maneiras de se tornar voluntário e fazer a diferença em alguma causa deste planeta. Existem as pequenas ações do nosso dia a dia, existe o “sermos a mudança que queremos ver no mundo” e este é sempre o primeiro passo, eu acho. Começarmos pequenos, mudando nosso universo e o que gira em torno dele acaba acompanhando de alguma forma. As pessoas se questionam, as pessoas se inspiram, as pessoas ajudam…

Além disto, existe o compromisso com alguma coisa que não é para nosso próprio benefício - além da satisfação pessoal e espiritual de fazer alguma coisa boa num mundo tão doente. Existe separar aquilo que temos de melhor e dedicar para alguém que esteja precisando.

Eu pessoalmente não acredito numa vida de sanguessuga, não acredito numa vida onde passamos por aqui para tirar, ganhar, receber, ter e ser e só isso. Eu acredito que tudo aquilo que nos é dado pela vida, deve ser repartido com aqueles que não tiveram as mesmas bençãos. Aliás, eu acho que determinadas bençãos só nos são dadas para provocarem mudanças e nos levarem a devolver, a dar, a doar, a dedicar…sem isso o ser humano fica vazio. O ser humano não deixa legado nenhum para trás.

Com frequência as pessoas me procuram para perguntarem sobre como podem ajudar, como podem ser voluntárias e onde.

Pois bem, eu acho que os primeiros passos a serem seguidos são:
  • Qual a causa que te motiva, te toca, te comove ao ponto de te fazer querer sair por aí gritando, lutando, mudando as coisas?
  • O que vc tem de sobra ou o que vc tem de melhor e que pode ser repartido ou redirecionado? Tempo? Talento para determinada função (escrever, tirar fotos, criar estratégias de marketing, divulgar, captar, ensinar, amar)?
  • Visitar entidades ou pessoas de bem que sozinhas estão tentando resolver alguma coisa neste mundo – é bom para adquirir perspectivas, abrir a mente e descobrir como ajudar efetivamente.
  • Oferecer o que vc tem de sobra onde vc acha que estão precisando mais! :)

No meu caso, os animais são minha motivação. Eu acredito que ajudar as pessoas neste caso é sempre uma consequência, então quem ajuda os animais tb ajuda pessoas. Seja trazendo amor para alguém que precisava, seja trazendo o riso para o dia a dia de alguém que estava triste, seja ajudando uma pessoa a cuidar dos seus bichinhos.

Existem mil maneiras de ajudar e muito: você pode dedicar seu tempo e seus esforços presenciais mesmo, frequentando os abrigos e doando amor e ajudando em tarefas necessárias para a manutenção e bem estar dos assistidos, você pode doar algum serviço que saiba prestar – as ONGs são como empresinhas, apesar de não visarem lucros - então precisam de ajudas para administrativos, compra de suprimentos, controles burocráticos, conteúdo de comunicação, filmes, fotos, campanhas de arrecadação, captação de recursos, divulgação e por aí vai. 

Você pode estar presente, ou fazer de casa, mas sempre dá para ajudar.

Além disto, uma forma muuuuito importante se ajudar sem ser voluntário é doando – dinheiro ou coisas que as ONGs precisam. As ONGs nunca possuem nenhum apoio de governo ou empresas privadas, então quem sustenta e permite que o trabalho necessário seja realizado são as pessoas que disponibilizam R$ 20, R$ 30, R$ 50, R$ 100 todos os meses para estes projetos.

Lembre-se que neste caso tb é muito importante o compromisso, porque é sabendo quanto se tem todos os meses que as ONGs podem se comprometer com mais ajuda, mais salvamentos e definir a largura dos passos que podem dar.

No caso dos animais tem ainda os lares temporários, onde a pessoa que tiver um espacinho disponível em casa, amor, paciência e boa vontade, pode cuidar de mamãezinhas gravidinhas, de mamãezinhas e filhotinhos, de gatinhos ou cachorrinhos que cruzaram seu caminho e que estavam abandonados, de gatinhos ou cachorrinhos que estão em período de convalescença por causa de alguma doença ou trauma e por aí vai.

O ponto mais importante disto tudo, pessoal, é encontrar onde e estabelecer como e daí, a partir do compromisso assumido, ser responsável e ter em mente que aqueles que precisam de nós, contarão conosco se nos oferecermos e então não dá pra desistir sem medir consequências e sem pensar no mal que pode acabar fazendo, principalmente quando nossos objetos de assistência são vivos, cheios de amor e dependentes de nós.

:)

A quem possa se interessar, seguem aqui abaixo alguns links de ONGs ou projetos da causa animal que precisam de voluntários – cliquem nas imagens para conhecerem as páginas no facebook:


Gatópoles Adoção de Gatinhos

Acãochego

Catland Adoção de Gatinhos

Cão Sem Dono** extremamente necessitados de doações no momento para contratarem um caminhão pipa, pois estão sem água para os cães na chácara.

Amigos da Chácara da Gata Preta** extremamente necessitados de lar temporário para cerca de 8 gatinhos

Bicho Brother - Gatos

Abrigo da Suely - Cães

Oscip Ajudanimal

Vira Lata é Dez

Adote um Gatinho


Além disso, aos interessados em ajudarem nossos gatinhos da Praça, entrem em contato comigo pela página do Face (clique aqui!) ou deixem e-mail nos comentários. Sempre precisamos de ajuda, seja entrando na escala de alimentação, seja dando LT pros novos abandonadinhos da praça, que só entre semana passada e ontem foram 3! :(

Sim, ontem largaram estes dois bebês aqui abaixo dentro de uma caixinha no meio da tarde, debaixo do sol escaldante e depois da chuva torrencial. Estes já foram resgatados e estão salvos, mas nem sempre temos para onde levá-los.



sozinhos na praça, antes do resgate.

Na semana anterior largaram essa beldade amarela, que tb conseguimos resgatar e já está sendo cuidado, será castrado e já tem adotante.

na hora que apareceu na praça, atacando o pratinho de comida.

já em casa - LT - todo delício e carinhoso!


Gostaria então de finalizar este post aqui deixando com vcs a reflexão sobre como podemos contribuir por um mundo melhor. Ninguém sozinho vai salvar nenhuma causa, ninguém sozinho vai conhecer neste período de vida a solução de vários problemas. A tendência inclusive é conhecermos tempos piores, mas nem por isso devemos cruzar nossos braços e pensar que não faremos diferença nenhuma. Não! Muito pelo contrário, somos nós a diferença. Somos nós o futuro que queremos deixar para as próximas gerações. Somos nós o mundo melhor, mais justo e feliz! :)

E aí? Que tal ajudar!?

Posso garantir que aqueles que decidirem utilizar seu tempo e recursos de uma maneira assim só poderão se sentir recompensados e felizes. Fazer o bem traz um bem de volta que não sei nem como descrever, ainda mais quando a gente pode medir pela quantidade de vidas que salvou! 

Beijos e bom final de semana para todo mundo! :)