Oi gente, tudo bem?
Hoje vim aqui dar a atualização para vcs sobre
o caso do Gordinho e do Madruguinha, personagens principais do conto dos sapatinhos velhos, lembram?
Primeiro quero pedir desculpas por demorar
tanto para atualizar.
Eu prefiro ser sempre cautelosa e só comemorar
a vitória depois que ela for certa. Pois bem, podemos comemorar juntos e
felizes agora: MADRUGUINHA E GORDINHO FORAM ADOTADOS E MUITO BEM ADOTADOS, POR
SINAL!
Depois da postagem aqui no blog, numa
quarta-feira, o que eu nem podia imaginar que acontecesse tão rápido aconteceu:
uma pessoa, através dos amigos do projeto Bicho Brother, entrou em contato
comigo manifestando interesse pelos senhorzinhos.
Se eu já sou cuidadosa na hora das doações,
resolvi ser 35 vezes mais, afinal eles são dois senhores maduros, que sofreram
demais nos últimos dias antes da sua adoção, pulando de lar de passagem em lar
de passagem, conhecendo a tristeza de não terem mais sua casa como referência e
nem as suas pessoas.
Uma adoção mal sucedida poderia ser demais
para eles, já que mudanças por si só já deprimem o sistema imunológico.
Pois bem, conversei bastante com a Janaína,
possível adotante, por telefone. Fui chata mesmo!
Trocamos mensagens, emails e papos de Facebook
para garantir que a casa estivesse pronta para quando eles chegassem e que ela
estivesse consciente que apesar de super saudáveis, são dois senhores, né?
Inspiram um pouco mais de atenção inicialmente, apenas para ter certeza de que
estão bem e felizes.
Tudo acertado, a entrega ficou para o domingo,
dia 8 de setembro. Quanta ansiedade me dá estes momentos!
Chegado o domingo, a Rebeca, amiga que já
esteve aqui no A Vida com Gatos e que conhecia uma pessoa que conhecia a pessoa
que estava doando os gatos, veio com os dois no carro me buscar para fazermos a
entrega para a Janaína. Estava um mega calor e eles estavam cansados de viajarem
tanto, porque vieram da Zona Leste para o Centro e seguíamos do Centro para
Osasco, cidade que a Jana mora.
Marcamos num ponto do caminho para não nos
perdermos e lá chegando encontramos uma menina atenciosa, preocupada, ansiosa e
cheia de energia. :D
Fiquei um pouco confusa. Eu pessoalmente busco
sempre estar calma e tranquila nestas horas, preparada para “ler” a pessoa de
forma que se sentir alguma pontada estranha no estômago eu possa pegar o gatos
e sair de lá correndo.
Nem sempre estou com razão, claro, mas
acredito que se a gente ouve com atenção aquela vozinha que fala diretamente
aos nossos corações, normalmente fazemos a coisa certa. Sempre faço uma oração
pedindo essa assistência. Sempre sou atendida e só posso sentir paz com as
doações que fiz e intermediei.
Fomos para a casa da Janaína e só chegando lá
que a minha vozinha começou a falar comigo. Até então estávamos todas um pouco
entusiasmadas com a situação e eu, excessivamente preocupada que sou, estava um
pouco zureta com a distância e com os gatinhos, viajando há tanto tempo,
naquele calor, manifestando já alguns sinais de stress.
Entrando na casa da Janaína fomos recebidas
pelo belíssimo Kaká, um enorme siamês alfa e pelo Dedeki, um pequenino e
simpático persa.
Kaká, lindo e mandão.
Dedeki, persa com um olho de cada cor e muita doçura
Levamos os dois senhorzinhos para um quarto
separado e oferecemos água, petiscos e ajeitamos todo o cantinho deles. Eles se
esconderam no começo e não consegui nem abraçar nenhum dos dois e tirar uma foto
pra guardar. As únicas são as que estão aí abaixo da chegada deles...
Uma coisa, no entanto, não saía de mim: qual o motivo de
uma pessoa adotar dois senhores? Digo, as gateiras de plantão, protetoras e
afins, seria óbvio que pudessem abrir seus lares e seus corações para eles, mas
uma menina assim, do nada...?
A resposta da Janaína ajudou a trazer paz pro
meu coração e fazer a minha vozinha concordar com a doação de vez: ela os adotou por
amor, compaixão, compreensão do momento de vida deles e, principalmente, porque
é bondosa. Não podia imaginar a vida deles sem sua dona, sem seu lar, sem um ao
outro, principalmente.
Esta história foi um pouco misteriosa e eu
confesso a vcs que não sei afinal qual a versão verdadeira de tudo. Fato é que
eles se tornaram sapatos velhos, fardos que precisavam serem doados a todo
custo se não iriam para a rua (a Rebeca não deixaria isso acontecer, mas a
Rebeca já tem uns 7 gatos no momento entre os dela e os da mãe), mas uns dizem
que é porque as pessoas mudaram de casa e faltou espaço, outros dizem que a
tutora faleceu...enfim, ninguém quis se responsabilizar por eles e isso é o que
basta.
Os gatões ficaram um pouco desconfiados no
começo, tanto os da Jana quanto os novos habitantes.
Com paciência, feliway,
amor e tempo tudo se ajustou e agora, um mês depois, todos estão bem!
O Kaká, que antes batia no Dedeki quando
queria, encontrou um páreo para ele, protetor do Dedeki e imponente, o
Madruguinha mantém a ordem no local. O Gordinho tb, mas ele é mais pacifista
que o Madruguinha, que peita mesmo!
Todos se respeitam e se dão bem agora. Nada de
fuz, nada de ódio. Harmonia entre 4 meninos amados e bem cuidados e a Jana
feliz e com o coração cheio de amor.
Sobre a adoção, seguem as palavras da Janaina:
“O que dizer sobre esses Gatosos na minha
vida? Primeiro me deparei com a história dos dois...me tocou profundamente qdo
li que a dona havia falecido...pensei nos meus dois... o que seria deles caso
ocorresse comigo...
Acredito que aproximadamente Uma semana depois
me deparei com um texto do blog da May que o Eduardo Pedroso compartilhou no
Bicho Brother ...foi a gota d´agua... Vi que se tratavam dos mesmos lindos e me
tocou de uma forma que não posso explicar aqui.
Eu Já os Amo tanto!!! E já faz tempo!!! Só
tenho que agradecê-los por trazerem ainda mais amor ao meu lar...que embora
pequeno é de TODO CORAÇÃO... sabe aquela coisa.. "se eu pudesse eu lhe
dava o céu e o mar"? é bem por aí!!!”
Então é isso!
Fiquem com uma sequência de foto das coisas
fofas e até breve!
Chegando na casa nova:
Chegando na casa nova:
chegando na casa nova, Gordinho, pra manter a fama, aceitou petiscar e foi saindo da caixa.
saiu, mas continuou desconfiado. logo depois se escondeu embaixo da cama e por lá ficou.
Madruguinha não quis nem saber de petiscar e nem de carinho. ficou na dele no cantinho da caixa.
depois até tentou se aproximar, mas de dentro da caixa, claro!
Agora que a casa já nem é mais nova:
os 4 irmãos juntinhos.
Inseparáveis desde sempre
primeira exploração na varanda
afiando as garrinhas
mamãe Janaína e Madruguinha
Linda história, me emocionei... qdo eu mudar pra uma casinha um pokinho maior, quero adotar um adulto pra fazer companhia pra minha Mel, e meu Charles... Tbm ja tenho dois, mas moro num quarto e cozinha... se Deus quiser logo eu mudo...
ResponderExcluirA Janaína merece todos os parabéns e consideração do mundo! Ela arriscou estressar os próprios gatos pra dar um lar pros dois velhinhos. Isso foi um gesto muito, muito incrível!!Que alegria saber que os meninos encontraram um lar tão especial!
ResponderExcluirBjos!