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quinta-feira, 21 de março de 2013
quinta-feira, 14 de março de 2013
Entrevista com os Timininus
Esses dias decidi dar a voz aos meus pequenos.
Este blog é totalmente inspirado neles e eles quase nunca tiveram a oportunidade de se expressarem livremente por aqui, então
decidi fazer uma entrevista com os 3.
Aqui estão os depoimentos do Panqueca, do
Banzé e do Juquinha sobre os assuntos do universo deles:
1 – Afinal,
quem são vocês, os gatos?
Panqueca: Somos seres superiores colocados na
terra para ensinarem a vcs, humanos, sobre uma série de sentimentos.
Banzé: Veja, o grande problema é não sabermos
nos comunicar como vcs. Para aqueles que não estão preparados e nem dispostos a
nos entender, pode ser muito difícil ensinar alguma coisa.
Juquinha: É verdade! Vc nota essa dificuldade
nas relações péssimas que muitos humanos estabelecem com a gente e tb na série
de preconceitos bobocas que muitos tem.
2 – E sobre quais sentimentos vcs estão
falando?
Os três: Sobre amor!
Panqueca: e também sobre o que é
transparência, sinceridade, amizade, fidelidade e compaixão, principalmente!
Banzé: Eu diria que podemos ensinar tb, se vcs
observarem bem, sobre o que é um estado de espírito sereno.
Juquinha: E feliz e satisfeito tb! Rsrs
3 - E quando vocês falam em preconceitos
bobocas, quais seriam estes preconceitos:
Juquinha: Nossa! São tantos! Me ajudem aí,
Punk e Bótcha!
Panqueca: Traição não existe em nós, seres da
natureza. A gente não trai ninguém. Vc mesma, nossa mamãe, pode dizer se não é
verdade. Alguma vez vc teve medo de algum de nós? De vez em quando reagimos com
alguma “agressividade” por medo. Vc mesma, mamãe, quanto toma um susto já
chegou a dar soco em quem estava por perto, não é!? É mais ou menos a mesma
coisa. Se a gente sente medo, pode ser que arranhemos alguém por reação, mas
nunca para atacar primeiro. Só atacamos quando acuados e assustados. Nossas
reações negativas são sempre por medo. Nunca gratuitas.
Banzé: Ah! A gente nem liga pra casa onde a
gente mora. Sério! Precisamos de areia limpa - se não vc sabe, mamãe, ou a
gente segura as necessidades, como o Panqueca, ou faz fora da caixa, como eu!
Rsrsrs – água fresca e comida pra viver, assim como vcs, mas de resto, desde
que estejamos com nossos pais e nossos irmãos, a nossa família, a gente pode
morar num apartamentinho como aquele que a gente morava antes ou num maiorzinho
como agora. O que importa é estarmos
entre aqueles que amamos.
Juquinha: Ah e tb não somos fonte de doença. A
gente fica doente como vcs tb ficam e, se a doença for infecciosa, a gente
passa pra frente, como vcs tb passam, mas não, não somos os responsáveis pela
Toxoplasmose no mundo. A sorte é que não manifestamos esta doença como vcs
manifestam, mas nosso papel é o mesmo que o seu. A gente pode hospedar a doença
no corpo, mas por tempo determinado, não pra sempre. A culpa não é nossa. A origem da toxoplasmose é carne de aves e
porco, por isso, inclusive, é importante nos manterem dentro de casa, pra gente
não caçar pombinhas por aí; e nos alimentarem com ração adequada e não carne
crua.
4 – A mamãe sempre conta para vcs sobre
gatinhos que são adotados e depois de algum tempo (as vezes uma semana, as
vezes 6 anos) são devolvidos para as ONGs ou protetores que doaram estes
gatinhos. Os motivos são diversos. Se vcs pudessem avisar as pessoas sobre algumas coisas importantes delas ponderarem antes de adotar um bichinho,
o que vcs diriam?
Juquinha: Deus nos deu cordas vocais.
Eventualmente as usaremos. Aqui mesmo vc vê. Eu não me calo nunca e o Banzé mal
abre a boca! Rsrsrs
Panqueca: Quando a gente é nenê, assim como as
crianças humanas, temos muita energia. Queremos pular, brincar, explorar,
escalar as coisas e as pessoas. De vez em quando quebramos as coisas, como eu,
que já quebrei computador e DVD da mamãe. De vez em quando deixamos uma
baguncinha pra trás e de vez em quando cravamos as unhinhas nas suas pernas pra
chegar até vc, mas isso passa. Eu mesmo era o Capeta quando pequeno e agora sou
o mais preguiçoso e dorminhoco da família!
Banzé: A gente come e bebe, por consequência a
gente faz cocô e xixi. A gente usa a caixinha direitinho normalmente (as vezes
queremos passar uma mensagem e não usaremos, mas é raro). Importante é nos dar
condições de higiene e tranquilidade para isso! Ah, e muitos de nós somos
muuuuito carentinhos e carinhosos. Ouvi dizer que tem gente que devolve gatinho
amoroso, né? Olha, isso eu não entendo meeeeeesssmo! Onde já se viu não gostar
de amor?! Credo!
Juquinha: Ah é! Só porque de vez em quando a
gente madruga às 6hs da manhã e temos a carência matinal?! Pô, diz aí, mamãe,
se a gente te acorda pra pedir carinho é só vc fazer 3 minutos de carinho que a
gente dorme de novo, né?!
Banzé: Muito pelo.
Duas vezes por ano então, mais ainda. Fico até com medo de ficar calvo, mamãe.
Quem não quer recolher eventualmente flunfas de pelo pelos cantos da casa ou
das roupas não deve adotar animal nenhum, ou deve adotar uma pelúcia.
(Eu concordo...)
5 – E sobre os cuidados com a saúde de vcs?
Algum conselho?
Banzé: Ah mamãe, isso é fácil! A gente tem
órgãos, também como vcs, então podemos ficar gripados, pegar micose na pele,
desenvolver câncer, dor de barriga, temos bronquite, alergias e tudo, tudo o
que vcs também têm. Como não falamos a sua língua exatamente, a gente demonstra
que não está bem quando paramos de comer, paramos de nos limpar – vc sabe,
mamãe, somos muuuuuito limpinhos e cheirosos – quando paramos de beber água,
quando nos escondemos sem motivo aparente, quando miamos muito (eu se miar mto
é mau sinal) ou paramos de miar muito – se o Juquinha parar tb é mau sinal. Se
alguma destas coisas estiver acontecendo, leva a gente no médico, mamãe. Sério!
Panqueca: Ah! E nossos rins e olhos são mto
delicados. Eu mesmo quando o tempo
resseca fico cheio de meleca nos olhos. Já tive até um cortinho nos olhos por
causa disso (eu tb durmo de olho aberto, verdade! Rsrs). A gente tem que beber
muita água. Agora que vc me comprou uma fontinha eu to bebendo mais...(Juquinha
e Banzé interrompem para dizer que eu não comprei a fontinha só pra ele!). No
inverno a gente bebe menos água, então tem Doutor que recomenda dar sachê todos
os dias. Eu particularmente acho que sachê todo dia é em todas as estações.
Rsrsrs
Juquinha:Ah! Vacinas, né? Anuais, para raiva
e V4 – que previne umas doencinhas aí. Vermífugo e antipulgas de vez em quando.
6 – E sabem aquelas coisas que as pessoas
afirmam categoricamente sobre todos os gatos? Aquelas que não são bem
preconceitos, mas conceitos errados? Quais os piores e mais equivocados de
todos?
Panqueca: A gente não voa! É só bater o olho,
tá vendo asas por aqui?! Não, então não pense que se cairmos da janela do
apartamento, seja do primeiro andar que for, que a gente não vai se machucar! Dependendo
da altura ou do jeito que cairmos a gente morre ou fica paraplégico. Isso daí é
culpa de quem colocar a gente pra viver num apartamento e não telar as janelas.
E sabe de uma coisa, mamãe? O gato que mora em apartamento sem tela sempre cai.
Pode ser cedo ou tarde, mas cai, inevitavelmente. Não é sempre que calculamos
bem nosso pulo ou que conseguimos raciocinar antes de tentar pular pra caçar
uma borboleta, um passarinho ou alguma coisa que só a gente vê! Ah, a gente nem
sempre cai em pé tb, viu!? Telas são tão importantes quanto comida, amor, etc.
Não, isso não existe!
Banzé: Complementando de certa forma, mamãe,
eu diria pras pessoas que moram em casa térrea tb telarem suas janelas, porque
não é certo deixar gatinhos passeando pelas cidades. É antinatural, sabia? A
gente vem da natureza e as cidades não são adequadas pra nós. São muitos riscos
que enfrentamos nestas saidinhas. Sabe, não vamos pro bar, encontrar os amigos,
fumar uns cigarros, tomar uma cerveja, jogar uma sinuca...a gente pode ser atropelado,
mal tratado, arrumar encrenca com outro gato ou cachorro, se perder (não
inventaram GPS pra gato) ou até sermos recolhidos por outra pessoa que pensa
que estamos abandonados e daí, mamãe, nunca mais. Lugar de gatinho é protegido em
casa, disso eu tenho certeza, mesmo que nossa curiosidade seja maior quando vcs
deixam a porta aberta ou a janela sem proteção...
Não, isso também não existe (ou não deveria! rsrs)!
Juquinha: Eu diria que nós não fazemos sexo
por amor. A gente não é fiel a uma namorada e nem nos importamos assim, então,
pessoal, castrem-nos. Eu como gatinho castrado garanto, é muito melhor do que
deixar a natureza chamar a gente pra reprodução. O mundo não ta precisando de
mais gatinhos, tem milhões de gatinhos em ONGs, nas ruas, com protetoras, que
estão esperando a sorte de terem uma casa. Não é cruel e ainda previne um monte
de doenças horríveis que a gente tem se não for castrado ainda jovem.
7 – Nossa! Quantas informações úteis, meninos!
E política? Alguma opinião?
Panqueca: Sim, eu tenho uma opinião. Eu acho
as políticas públicas que envolvem a nossa vida uma porcaria. Aliás, mamãe,
existem leis que nos protegem e nos amparam? Eu sei que sim, mas nada acontece,
né? Impunidade contra assassinos de animais, torturadores, etc. Não tem espaço
e dignidade pros desafortunados dos nossos irmãozinhos que vão parar nos CCZs
da vida e as pessoas que têm animais e não podem pagar por tratamentos
particulares dependem só de Deus. Sei que tem um hospital público para nós no
Tatuapé, mas um é nada diante da população carente de animaizinhos e pessoas
desta cidade, fora que eu fiquei sabendo de bichinho que foi de loooonge nesse
hospital e não foi atendido pq disseram que eles eram de outra região. Onde já
se viu!? Muito triste. Eu sinto meu coração doer a cada notícia absurda de
animal morto, arrastado em carro, queimado ou outras coisas horríveis que
pessoas fazem com a gente. Alô prefeituras, polícia e legisladores deste país!
Banzé: E o abandono à própria sorte?! Meu
Deus, isso é horrível. A gente não acha comida nem água sempre, eu como ex
morador de rua por aproximadamente um ano bem sei...era assustador, solitário e
triste. Até hoje sou traumatizado. É chegar gente em casa que eu não conheço
mto bem que vou lá me entocar em baixo da cama. As vezes morro de vontade de
fazer xixi ou sinto fome, mas fico lá! Acho que preciso de terapia...
Juquinha: É. Eu tb sofri nas ruas. Cheguei
aqui com a pança cheia de vermes e lotado de pulgas e não tinha nem 45 dias de
vida. A política precisa evoluir para pessoas e para nós tb. Meu trauma se
manifesta em vômitos. Eu sempre vomito quando vem visita em casa!
8 – E para finalizar, algum pedido, meninos?
Juquinha: Sim, danoninho!
Panqueca: e Banzé: Sachê ou atum, por favor!
sexta-feira, 1 de março de 2013
Timininus indicam - Adotem um amiguinho Cãozinho!
No domingo tem feirinha de adoção da Acãochego.
Vamos ajudar e divulgar bastante pra que toda essa turminha aqui abaixo encontre uma casa cheia de amor, proteção e cuidados!?
Conheça os candidatos ao sonho da casa própria:
Vamos lá, gateiras!!! Unidas para ajudar estes cachorrinhos lindos a encontrarem lares amorosos como os nossos!!!
Em tempo, a Acãochego é uma ONG séria e estes cachorrinhos precisam de padrinhos. São muitos abrigados e pouquíssimos apadrinhados. Além do mais, a chácara está em reforma para construção de novos canis. As obras estão estimadas em mais de R$ 30 mil e quase nada foi doado por enquanto... :(
Para apadrinhar um cachorrinho o valor de é R$ 20 - o que a gente gasta num café todo os dias...
Mande um e-mail para acaochegoorg@yahoo.com.br e saiba como ajudar!
Beijos e bom finAUAUAU de semana!
Vamos ajudar e divulgar bastante pra que toda essa turminha aqui abaixo encontre uma casa cheia de amor, proteção e cuidados!?
Conheça os candidatos ao sonho da casa própria:
Skol - porte pequeno, aprox 10kg e hoje completa um ano (pela estimativa do nascimento) - peraltinha e amoroso, tem toda pinta de cocker!
Nina - pequeno porte por enquanto, 1 ano e meio de pura fofura e doçura
Kako - pequeno porte e engraçadinho, tem um corpinho alongado e patinhas curtinhas. Já foi adotado, mas não teve sorte e foi devolvido. É fofo, fofo!
Caramelo - porte médio e 1 ano e meio. Tem a pelagem clarinha, macia e olhos verdes. Um verdadeiro galã que, assim como o Kako, tb foi adotado, conheceu a vida boa, mas por pouco tempo...tem gente que deveria adotar pelúcia, né?!
Nenê - irmã da Nina. Chegou primeiro na chácara da Acãochego e muito assustadinha. Quando se reencontrou com a irmã Nina o brilho voltou aos seus olhos e hoje ela é essa gracinha que espera por um lar ansiosamente!
A Jaddy é xodó - chegou com dias de vida na ONG e ainda está por lá, com 1 ano. Ela é linda, tem porte grande, modela, barriga magra que ela adora exibir pra ganhar carinho. É tímida, mas amorosa. Tem um pouco de medo de homens, mas com o tempo se acostuma, só precisa de paciência e amor. A gente torce muuuuuito pela Jaddy.
Dolly, nossa ovelhinha ruiva de olhos verdes!!! Ela tem 4 anos e meio, porte médio e tá gordinha e gostosa pra abraçar. É alegre e cheia de vida!
Brad - negrogato de 8 meses. Foi encontrado amarrado com as irmãzinhas na beira da estrada. Precisa de um lar definitivo e amoroso, porque é daqueles deliciosos brincalhões e companheiros.
Gisele - é irmã do Brad e a garota propaganda desta feira.Carinhosa e carente procura um dono como ela pra ser feliz pra sempre!
Chocolate - outro galã de olhos verdes e pelagem lisinha e macia. É filhotão, tem 6 meses e será de porte grande. Praticamente nasceu na ONG, foi adotado duas vezes, mas devolvido duas vezes tb e não porque tem algum defeito grave. O probleminha dele é a falta de sorte de encontrar pessoas que possam amá-lo e cuidar direitinho dele até pra sempre.
Vamos lá, gateiras!!! Unidas para ajudar estes cachorrinhos lindos a encontrarem lares amorosos como os nossos!!!
Em tempo, a Acãochego é uma ONG séria e estes cachorrinhos precisam de padrinhos. São muitos abrigados e pouquíssimos apadrinhados. Além do mais, a chácara está em reforma para construção de novos canis. As obras estão estimadas em mais de R$ 30 mil e quase nada foi doado por enquanto... :(
Para apadrinhar um cachorrinho o valor de é R$ 20 - o que a gente gasta num café todo os dias...
Mande um e-mail para acaochegoorg@yahoo.com.br e saiba como ajudar!
Beijos e bom finAUAUAU de semana!
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