terça-feira, 19 de junho de 2012

A Vida Com Gatos de Tiago Villano



Idade: 30

Profissão (comente quanto tempo por dia seu gato passa sozinho): 
Psicólogo, meu gato passa em torno de 5 a 6 horas sozinho...

Gato (s) (nomes e idades): 
Doris Day - red point - 4 anos,
Uyi-Uyi - siberiana - 2 anos,
Kim - sialata - 9 meses


Tiago e Doris Day

Desde de quando você tem gato? 
Desde dos 25 anos qdo adotei um da rua, ele apareceu na garagem e demos o nome de Zé tunico, hoje ele não é mais vivo.

Comprou, adotou, ganhou ou achou? 
Todos achados e adotados

Por que Gato? 
Eu me apaixonei pelos gatos por eles serem autênticos. Cada um tem sua personalidade. Diferente de cachorros, eles impõe respeito. Como assim? Se vc maltrata um gato, ele diferente do cachorro não vai vir te lamber 5 minutos depois, ele vira a cara para vc por 5 dias! Eles te tratam com respeito, são dóceis, pacatos e bem humorados. Eles são indepentendes, não ficam sofrendo quando vc sai. São mto inteligentes e todos os dias conseguem improvisar algo novo para deixar sua vida e a deles mais feliz.

Para você, como é a vida com gatos? 
É uma vida interessante, mto amor e mto alegria pois eles sempre aprontam algo para chamar sua atenção. Percebem quando vc não esta bem e se aproximam para levar nossa dor embora.

Conte alguma situação curiosa que passou com seu (s) gato(s)? 
Um dia meu gato sumiu, procurei por tudo, olhei cada canto da casa, e de repente já pessimista fui pegar um casaco em meu armário e lá estava ele tranqüilo, dormindo como se nada estivesse acontecido. Outro furo foi quando peguei meu gato escalando a parede e subindo até o teto (era uma parede de carpete)...

Conte um pouco sobre como são seus gatos e sua relação com eles? 
São calmos, brincalhões e não exigem mta atenção. Eles naturalmente já roubam sua atenção sem precisar te incomodar ou aprontar alguma peripécia.


Se você pudesse dizer alguma coisa para uma pessoa que não gosta ou tem preconceito contra gatos, o que vc diria? 
Tenha um, só não gosta degatos quem nunca teve. Eles não te dão um motivo para não gostar deles. Aliás, costumo dizer que quem não gosta de gatos geralmente é um tanto egoísta. Sabe? São pessoas que querem atenção a qualquer custo, querem tudo do seu jeito, na sua hora... rs



Uyi-Uyi e Doris Day
Kim

quinta-feira, 7 de junho de 2012

os 2 anos do Panqueca


Já contei a história do Banzé e do Juquinha, mas nunca a dele, o precursor deste amor todo, o carinha que despertou em mim a necessidade de lutar por eles, o Panqueca.

Há exatos dois anos atrás o Punk chegou ao mundo. A ninhada começou a nascer às 11hs da manhã e foram 4 bebezinhos ao todo.

Nikitinha e seus bebês

O primeiro gato, pra muita gente, é a realização de um sonho. Para mim não foi diferente.

meu mini bebezinho de veludo

Desde pequena eu amava gatos, mas nunca tinha visto um gatinho cinza até que a bela Madalena, gata do meu amigo Stefan, teve uma cria com 7 filhotes – 2 deles cinzinhas, cabeçudinhos, descordenadinhos e liiiiindos.

Na época eu morava com o meu pai, era mais ou menos 2004 e eu não podia pegar um deles para mim. Foi sofrido ver todos aqueles bebêzinhos que eu conheci desde o nascimento serem doados para outras pessoas e nada pra mim...

Um dia a Keka nos contou que tinha uma gatinha muito linda e dengosinha morando no prédio dela. Tinha sido abandonada ali ou encontrou abrigo ali, mas começou a morar no jardim do prédio e algumas pessoas alimentavam a pequenina.

Uma moradora chegou a levá-la para casa, mas como ela tinha cachorro, devolveu a gatinha para o prédio pq eles não se deram bem.

A Keka não resistiu aos miadinhos e carinho dela e levou a princesinha para casa.

Mamãezinha Nikita - coisinha mais delicadinha e linda

Dias foram se passando e ela engordava, engordava...

Pois bem, a gatinha estava gravidinha e esperou a Keka voltar de viagem direitinho pra entregar seus bebês ao mundo. A Keka foi nos atualizando a cada passo dado pela gata e nascimento naquele dia. 

Panquequinha e Sapinho - companheirinhos desde pequenos

Acompanhávamos online as emoções que ela estava vivendo pessoalmente. Foi intenso para todo mundo.
Nascidos os 4 a notícia veio: um deles é cinzinha com o focinho branco. Uma lindeza!

Eu tentei evitar de ir conhecer os bebês por um tempo, pois sabia que não seria nada fácil resistir ao cinzinha. Eu tinha medo da responsabilidade, tinha medo de não conseguir mais dormir (pq moro numa kit e se o bichinho fosse noturno demais eu estaria lascada), tinha medo de não saber como cuidar, de não perceber se estava tudo bem...enfim! Coisas de marinheira de primeira viagem, né? Coisas que perdem a importância diante do amor que a gente sente por eles.

Quando fui meu coração bateu forte demais. Todos eram lindos.

Dia em que eu conheci o Panqueca - amor a primeira vista!

Eu disse que não queria nenhum. Não pegaria agora, que não dava, que isso e aquilo e fui embora.

Fiquei com saudade imediatamente e não parava de pensar nele. Pedia conselhos para todas as pessoas e tentava encontrar argumentos para não pegar o gatinho para mim.

A Keka decidiu ficar com o tigradinho, o Sapo. Ele foi menina pra gente por quase 3 meses.
Os outros 3 estavam para adoção.

Um dia eu e o Gil fomos visitá-los novamente e o tal do cinzinha simplesmente não desgrudava do Gil. Aquele tiquinho peludinho escalou o sofá até conseguir se aninhar no colo do Gil e dormir um soninho gostoso e tranquilo.

O Gil foi derretendo, derretendo e caiu na graça do bichaninho. Fomos para casa e no dia seguinte o Gil acordou, abriu os olhos e disse: “imagina aquela coisinha cinzinha andando por aqui?”.

Aquilo acabou comigo. Por um instante fechei os olhos e vi a cena. Não tinha mais jeito, ele estava adotado, mas eu queria taaaanto ele pra miiiiim...

Liguei pra Keka desesperada, fiz drama pelo face, por e-mail e levei a bronca (mto merecida): “Poxa, Meme, o gato estava disponível para vc o tempo todo e bem agora que ele foi adotado por uma amiga minha super legal vc quer ele? Vou falar pra ela vir aqui com a mente aberta, mas se ela quiser o cinzinha, é dela. Ela chegou antes”.

Eu fiquei semi morta por dentro por alguns dias, com medo que ela não aceitasse outro gatinho no lugar.
Os outros dois eram pretinhos, eu tinha certeza que ela iria preferir o cinzinha.

Era uma sexta e a menina foi na casa da Keka conhecer os filhotinhos. Ela escolheu o dela e levou o gatinho embora. A Keka me ligou e disse: “vc já pode vir buscar o seu gatinho”. Eu não sabia com qual ficaria, pois ela decidiria pessoalmente e eu ficaria com o que sobrasse. O meu sonhado cinzinha ou um pretinho fofo.
A Keka não me contou quem era o meu gatinho até eu ir conhecê-lo no sábado à noite. Imaginem a ansiedade de ter um gatinho e não saber qual é???

Quando cheguei entrei desesperada caçando com os olhos o meu nenêzinho. Encontrei o Punk dormindo em cima de uma casinha que tenho em casa até hoje. Que Felicidade eu senti!!!

A gente achava que ele era meio lesado. Ele sempre sobrava nas brincadeiras, era vagarosinho e chorava toda hora querendo atenção.

http://www.youtube.com/watch?v=Gn_tQwt8xzY - vídeo da família toda mto mini.

O gato perfeito pra morar sozinho, a gente pensava!

O nome Panqueca veio naquela mesma noite, porque ele saiu correndo e se tacou na porta de vidro de cabeça umas 2 vezes. Panqueca das ideias!!

Levei o bebê pra casa e daí em diante a vida ficou mais bonita, mais feliz e cheia de amor.

levando minha coisinha pra casa!

Eu saia para trabalhar e meu coração encolhia no momento em que fechava a porta com ele sozinho. Só voltava ao tamanho normal quando eu chegava em casa à noite e via aquela carinha de pelúcia me esperando alegremente.

O lesadinho acabou se revelando um capetinha.  Ele era muuuuuito ativo e usava com toda a força o poder das suas presinhas. Cravava os dentes sem dó em quem quer que fosse e de vez em quando ficava todo arrepiado, com as orelhas viradas de lado, encarando de baixo para cima. Ele atacava meu calcanhar, meu cotovelo, minha mão ou onde conseguisse. Não podia mais dormir com a mão para fora da cama, pq eu acordava com ele pendurado nela.

Escalava as minhas amigas, atacava as meninas de unha vermelha, era pura ignorância! Foi apelidado de Satanás, Mico (porque pula muuuuito alto e escala tudo até hoje), Tchoro (porque ele odiava um movimento que o Gil fazia com as mãos e parecia um touro indo pra cima morder) e Locomia.

Tinha até um hino:

"mordo tudo, locomia!
como tudo, locomia!
destruo a casa, locomia!
arranco seu coro, locomia!"



Com o Gil já dando indícios do comportamento feroz! 


Por outro lado era muito companheiro. A gente brincava muito quando eu chegava em casa e ele me seguia para todos os lados.

Puro charme azulão

Ele também sempre nos acompanhou para a cama no momento de deitar. Desde pequeno adora uma soneca esparramado com a gente ou deita na nossa barriga.



Aprendeu a atender quando eu gritava “Miiiiiii” e saia correndo e me esperava correr atrás dele. É assim até hoje. O único que atende!

Sempre foi muuuito inteligente e curioso. Não há lugar onde o Panqueca não chegue, nem nada que ele queira e não consiga. Ele se concentra, estuda todas as possibilidades e salta assertivo em direção ao seu objetivo.

"Mas o que é isso??"

Sempre foi esbelto. Com  porte perfeito, musculosinho, magrinho e charmoso. É até hoje também, mas descobri que é de família.

Muito sociável e receptivo, ele saia de casa para visitar o meu pai (comigo, claro), ia brincar com os gatos das amigas, ia visitar a família (Sapo e mamãe) e chegou a passar ano novo com eles.

refeição em família

Quando o Banzé chegou ele encrencou. Não achou bacana o tripa seca ocupando seu espaço e garantiu que o Banzé não ficasse na sua casinha (isso fez até eu trocar todas as casinhas recentemente). Ele pisava no teto até esmagar o Banzé lá dentro e ele ser obrigado a sair. Bateu bastante no novo irmãozinho no primeiro dia, mas no dia seguinte voltou a ser o Panqueca pimpão e já começou a brincar e fazer companhia pra ele.

Hoje eles se dão muito bem. Todos se amam, mas o Banzé, como ficou mto maior que ele, de vez em quando dá umas porradas nervosas no atletinha. Ele perde em força, mas ganha em inteligência em velocidade. Ninguém é tão ágil como ele lá em casa. O Banzé dá cabeçadas nas portas e coisas que quer abrir - força bruta total. O Punk usa patinhas. Como se fosse uma pessoa mesmo. É impressionante.

MMA

Hoje ele é um gato tranquilo, amoroso e maduro. Enquanto os outros pintam e bordam, ele assiste e dorme.
Sempre vem me receber na porta de casa. Sempre dorme no meio das minhas pernas ou num travesseiro do meu lado. Forfa minha barriga e se joga todo duro no meu colo.

capotado na tranquilidade

Ama ser escovado. É o carinho preferido dele e cuida bem dos outros. O Banzé tem bronquite. É ele começar a tossir que o Panqueca cola nele e fica olhando como quem quer dizer: “vai cara, força aí. Qualquer coisa to na sua retaguarda”.

amando o Banzé

Mais um belíssimo presente de Deus para mim. Ah! Como eu sou grata!



Que o meu meninão possa me acompanhar mais uns 20 anos nessa longa estrada da vida e que ele seja mais feliz e mais gostoso a cada dia. Pena que não estou em SP para dar atum de aniversário! :’(

Deixo vcs agora com um vídeo da última noite do Panqueca na casa da família. Pitiquitos lindos!

http://www.youtube.com/watch?v=fKy7XpBG7FM

Aproveito para mandar todo meu amor pro Sapão, o irmão delicioso do Punk. Que ele tb viva mais 20 anos com a gente nessa longa estrada da vida. Lindo, atleta e carinhoso como é. Aproveito e agradeço uma vez mais a mamãe Nikitinha, por ter me trazido um dos maiores amores que tenho hoje. Alegria e gratidão sem fim.

Sapão e mamãezinha


segunda-feira, 4 de junho de 2012

Novidade: A VIDA COM GATOS!!!


Hoje tem novidade no ar!!!

É com muita animação que inauguramos mais uma seção fixa: A Vida com Gatos. Espero que todo mundo queira participar!!!

Além de darmos atenção e espaço ao nosso assunto preferido, os gatos, agora vamos também dedicar um pouco do nosso carinho e respeito para aquelas pessoas que cuidam e dão tanto amor para seus bichinhos.

O objetivo desta seção é mostrar que nem só de velhas loucas é feita a galera que AMA os felinos.

Aqui vocês poderão ver quinzenalmente um perfil de mãe e / ou pai de gato.

Vai ser uma delícia! Histórias particulares, opiniões, curiosidades e possivelmente muitas risadas.

Quem já tem gato vai se identificar com estas pessoas e, quem não tem, vai ver como é a vida de quem tem. Gente como a gente com rotinas de trabalho, compromissos sociais, famílias, filhos, etc.

Quem   quiser participar pode mandar um e-mail para avidacomgatos@gmail.com e pedir o arquivo das questões.

Se você conhece alguém que ache interessante para esta seção, indique também!

Segue então a nossa primeira personagem:

A Vida com Gatos de Flávia Carrara:

Nome: Flavia Cristina Carrara    

Idade: 34

Profissão (comente quanto tempo por dia seu gato passa sozinho):
Sou funcionária pública e Dj, meus gatos quase não ficam sozinhos, meu horário de trabalho é de manhã até o comecinho da tarde e não trabalho todos os dias.

Gato (s) (nomes e idades):
Hera – tigrada, 6 anos e meio;
Beluga – branca, 6 anos e meio;
Tarzan – amarelo, 4 anos e meio.

Mamãe Flavia com Tarzan, Hera e Beluga

Desde de quando você tem gato?
Desde pequena.  Já tive muuuuuuuuuuitos gatos na minha vida, uma vez tive 23 ao mesmo tempo!

Comprou, adotou, ganhou ou achou?
Sempre achei ou abandonavam na minha casa ou as que eu achava estavam prenhes e eu ficava com os filhotinhos também! Sou contra a venda de animais!

Por que Gato?
Já tive 1 cachorro também, por enquanto pelo espaço fico sem ter cachorros, o dia que for possível adoto um também. Mas tenho admiração pelo gato, acho um bichinho lindo, carinhoso e muito amigo do seu dono, ao contrário do que pensam.

Para você, como é a vida com gatos?
São como filhos. Eu sempre penso se estão bem, se comeram, se estão doentes, sempre quero fazer um agrado.

Conte alguma situação curiosa que passou com seu (s) gato(s)?
 Uma vez eu estava indo trabalhar e fui de carro. Quando estava em uma avenida perto de casa, fui trocar a marcha e senti algo macio fazendo carinho na minha mão! Era minha gatinha que tinha entrado no carro enquanto eu me distrai. A sorte é que eu estava perto de casa e voltei pra deixá-la.

Conte um pouco sobre como são seus gatos e sua relação com eles?
A minha Beluga é branca, gordinha e muuuuito boazinha. Só é meio sem paciência para brincadeiras por ser preguiçosa.
A minha Hera é cinza (tigradinha), muito carinhosa e geralmente está grudada em mim, sempre querendo colo, e com ciúmes se ponho a mão nos outros gatos.
O Tarzan é amarelo, daqueles gatos que conversam com a gente, mia o dia inteiro, é brincalhão, não pode ver uma bolinha, um papelzinho e por vezes apanha das meninas que não têm o mesmo pique que ele!

Se você pudesse dizer alguma coisa para uma pessoa que não gosta ou tem preconceito contra gatos, o que vc diria?
Eu creio que quem não gosta de animais no geral  tem algum problema na vida.
São criaturas divinas e que precisam do ser humano para dar amor, alimento, abrigo. Quem não gosta de gatos não sabe o que está perdendo. Um “abraço felino” é tudo de bom!!!  Ah e aproveito pra dizer que não gostar é um direito, mas maltratar animais é crime!!!