A Vida com Gatos de Lívia Fernanda

Nome: Lívia Fernanda de Oliveira

Idade: 31 anos

Profissão (comente quanto tempo por dia seu gato passa sozinho):
Sou funcionária pública estadual e veterinária nas horas vagas.  Bom, há dois grupos de gatos que eu considero sendo meus: as do meu apartamento (Ágatha e Mabel) e os que ficaram na casa de minha mãe (Brenda, Antonieta e Cris). Os da casa da minha mãe quase não ficam sozinhos, pois sempre tem alguém lá. Já as do meu apartamento ficam pouco tempo sozinhas, já que o meu esposo , Nélio, trabalha de tarde e de noite, enquanto que eu  trabalho de manhã e de tarde. Portanto, Ágatha e Mabel passam apenas a parte da tarde sozinhas se eu não resolvo fazer alguma coisa à noite ou o Nélio pela manhã.

Filhos? Idades? Moram com os Gatos tb? 
Não temos filhos humanos.

Gato (s) (nomes e idades):

Antonieta é a mais velha, apesar  de não precisarmos sua idade, ela chegou até nós aparentando uns 7 a 10 anos em 2006. Portanto, imagino que ela tenha mais de 10 anos. 

Brenda chegou antes da Antonieta, ainda bebê com uns 4 meses, hoje já tem  7 anos.

Ágatha já está com 2 anos.

Mabel com 1 ano e meio. 

Cris é o baby, com 8 meses.

Aqui é a Lívia com a Antonieta

Aqui com a linda da Brenda

Aqui é o marido da Lívia, o Nélio, com a linda Ágatha

e aqui com a foooofa da Mabel

e aqui o bebê Cris, que não quis posar com ninguém!

Desde de quando você tem gato? 
A Mimi foi minha primeira gata, antes de eu nascer ela já estava lá. As últimas fotos nossas juntas era de quando eu tinha 3 anos. Depois que viemos para Goiânia, eu estava com 5 anos quando apareceu o Chanim e  mais tarde, apareceu o Félix. Ficamos alguns anos com esses dois gatos. Infelizmente, não cuidávamos deles como cuidamos dos de hoje. Posse responsável era uma palavra inexistente em meados das décadas de 80 e  90. A Mimi foi castrada, entretanto o veterinário deixou o ovário, fazendo com que ela tivesse constantes cios e ficasse muito tempo sem voltar para casa. O Chanim e o Félix não eram castrados, e sendo machos, viviam em folias de gatos, de onde sempre voltavam magrelos e sujos.  Um após o outro, logo se foram e não voltaram mais...! Após 11 anos sem gatos devido à presença de um casal de fila brasileiro que os detestava, voltamos a tê-los e sinto que minha vida voltou aos eixos.

Comprou, adotou, ganhou ou achou?

A Ágatha foi a única adotada. Peguei do abrigo da Aspaan de Goiânia. Brenda, Antonieta, Mabel e Cris apareceram ou na casa de minha mãe ou pelas redondezas, e decidimos ficar com eles.

Por que Gato?
Eles têm a tríade ideal para uma pessoa tão paradona como eu: silenciosos, limpos e calmos. Também possuem a vantagem de se virarem bem sozinhos, o que me deixa mais tranquila quando saio. Têm personalidade, cheiram bem, fazem-me companhia, não precisa levá-los para passear, são educados e carinhosos, não ficam pedindo comida (às vezes, né), tranquilizam-me e os acho extremamente atraentes fisicamente.

Para você, como é a vida com gatos?

A melhor possível, nem tenho como descrever. Eu costumava ter muitos episódios de depressão e ansiedade, muitas vezes precisando de medicamentos, principalmente na época do vestibular e logo depois de me formar. Hoje não tomo mais nada, é tudo muito feliz, muito calmo. Se eu chego estressada, não é necessário muito esforço, basta pegar uma gata no colo! E parece que elas sabem quando estou precisando e já vêm se oferecer!!

Conte alguma situação curiosa que passou com seu (s) gato(s)?

Eu tive uma gatinha, a Mabi, que faleceu por PIF antes da Mabel  chegar. Um dia, voltando da casa da minha mãe com a gatinha na caixa de transporte, percebi que ela não parava de miar. Era um miado desesperador, achei que tivesse se machucado ou com alguma dor, mas como eu estava no trânsito, eu não podia parar. Pedia para ela ter calma que eu já iria verificar o que estava ocorrendo, enquanto dirigia procurando um lugar para encostar o carro. De repente, do nada, ela parou de miar. Até olhei para ver se estava bem, ela estava me olhando com uma carinha até boa!! Achei que não era nada e resolvi seguir em frente.  Ao chegar em casa, quando tirei-a da caixinha, tive uma surpresa um tanto mal cheirosa: ela havia se urinado toda! A sorte é que sempre coloco uma toalha para evitar os solavancos, o que evitou uma tragédia maior!! Coitada, ela estava apertada para fazer xixi e miou para que eu, sei lá, oferecesse areia, ou a tirasse da caixinha! E a carinha boa que ela me olhou, só podia ter sido alívio!! Fiquei imaginando a tentativa dela para se comunicar comigo, achei muito bonitinho e interessante!

Conte um pouco sobre como são seus gatos e sua relação com eles?

A Brenda é a mais enjoadinha! Ela é extremamente na dela, não é muito de curtir outros gatos e se cansa facilmente de humanos. Mas quando está na dela, aceita um carinho e até ronrona muito!

A Antonieta aprendeu com a Brenda a ser um pouco enjoadinha, mas creio que ela não consegue. Ela é muito mais educada e bastante dorminhoca e sonolenta.  Amassa muito pãozinho quando fazemos carinho nela, mas não gosta de ser pega no colo.

O Cris está na adolescência e já está ficando rebelde! Vive apanhando da Brenda e da Antonieta, mas não se cansa de procurá-las para brincar! Brinca muito com os cachorros, para compensar!

A Ágatha é extremamente carinhosa e adora se esfregar nas pernas das pessoas. Tem o pelo muito macio, gosta demais de carinho e de vez em quando, adora um colo. É um pouco tímida, tem um pouco de medo ao encontrar uma pessoa pela primeira vez e morre de medo do interfone. Odeia faxinas, se escondendo por horas nesses dias!

A Mabel é a mais engraçadinha! Adora brincar com a torneira aberta e é muito adepta a subir nos colos alheios, ronronando por longos períodos quando está sobre eles. Entretanto, é muito calorenta e em dias quentes, passa longe das pessoas e fica muito irritada com qualquer um.

Eu gosto de todos eles de maneira equivalente . Não gosto de ficar muito tempo sem ter contato com meus gatos. Tenho um pouco mais de afinidade com a Brenda, talvez por ela ter sido a primeira gata depois de tanto tempo sem felinos. Mas acho que também tenho um pouco da personalidade dela, essa falta de paciência com outros da minha espécie, essa vontade de me isolar, de ficar na minha, entretanto, sem deixar de manter um contato com aqueles de quem gosto!

Se você pudesse dizer alguma coisa para uma pessoa que não gosta ou tem preconceito contra gatos, o que vc diria?

Faço o contrário, digo para não ter. Tenho medo da reação dessa pessoa, o que viria a fazer com o pobre animal que não desejaria ter. E no fundo, penso que ela está perdendo uma ótima oportunidade de sentir o quão prazeroso é ter um gato. Mas cada um sabe o que quer da vida, e ainda assim, não  é dono dela! Quem sabe um dia um gato aparece para provar o contrário para essa pessoa; talvez  ela encontre um parceiro que ame e tenha gatos; talvez tenha um filho que, depois de adulto, queira ter um gato... Tudo é incerto!


A amiga Lívia tem um blog super legal sobre gatos e tecnologia. Visitem: I/O Gatos